sábado, 31 de março de 2012

Pesquisador diz que cachorros podem ter dom da ‘telepatia’


Um cientista britânico desenvolveu a teoria polêmica de que a telepatia pode explicar a suposta conexão entre cachorros e seus donos.

O pesquisador Rupert Sheldrake, da Universidade de Cambridge, acredita que os cachorros têm uma conexão telepática com seus donos, embora a existência de telepatia seja descartada pela maioria dos cientistas.

Em uma de suas experiências, uma mulher é monitorada enquanto está fazendo compras, assim como seu cachorro, que permaneceu em casa.

Em um momento aleatório, o cientista pede à mulher que volte para casa. Onze segundos depois, em sua sala de estar, o cachorro se levanta e vai para a porta. Ele fica lá até a chegada de sua dona.

Sheldrake acredita que cachorros e seus donos estão conectados à distância, pelo que ele chama de campo amórfico, uma espécie de elástico invisível.

A maioria dos cientistas rejeitou as teorias do pesquisador, dizendo que o comportamento animal pode ser explicado por hábitos ou ansiedade.

Vejam o vídeo:



Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

Donos de animais têm coração mais saudável

Segundo pesquisa japonesa, aqueles que convivem com um pet apresentam mais variabilidade do ritmo cardíaco, isto é, seus corações respondem melhor às exigências do corpo



Portadores de doenças crônicas que possuem mascotes parecem ter corações mais saudáveis do que aqueles que vivem sem um animal de estimação – seja de pelos, penas ou escamas, diz um novo estudo japonês.

Na pesquisa publicada no American Journal of Cardiology, os cientistas  que estudaram quase 200 pessoas descobriram que aqueles que tinham um pet contavam com mais variabilidade do ritmo cardíaco do que os que não tinham um animal.

Isso significa que seus corações respondem melhor às exigências das mudanças corporais, como bombear sangue mais rapidamente em situações de estresse. Uma variabilidade reduzida está associada ao maior risco de morrer por problemas do coração.

“Entre os pacientes com doença coronária, os donos de mascotes mostram uma sobrevida um ano maior do que os que não têm bichos, diz o autor, Naoko Aiba, da Universidade de Kitasato, no Japão.

No estudo, a equipe avaliou 191 pessoas com diabetes, pressão arterial elevada ou colesterol alto durante 24 horas usando um monitor cardíaco durante todo o tempo. A faixa etária estava entre 60 e 80 anos.

Os pesquisadores também perguntaram sobre as atividades diárias e sobre se tinham ou não animais domésticos. Nos donos de pets, cerca de 5% das batidas do coração diferiam em 50 milésimos de segundo em extensão, contra 2,5% dos que não tinham animais. Isso significa que o ritmo cardíaco mudava menos.

Até agora, não se sabe o que causa a diferença. Pode ser em função dos animais, ou pode ser que haja diferenças entre os que escolhem ter pets e os que não querem bichos.

“Suponho que os mascotes são uma forma de apoio social, e por isso reduzem o estresse e podem satisfazer algumas necessidades de companhia”, dizem os Judith Siegel, da Faculdade de Saúde Pública da UCLA, que não participou do estudo.

“Não creio que ninguém tenha uma boa referência sobre essas discrepâncias”, acrescentou. Os autores ressalvam que eles seguiram os voluntários apenas por um dia e que outros fatores deveriam ser levados em conta, como diferenças potenciais entre os tipos de animais.

Erika Friedmann, da Escola de Enfermagem da Universidade de Maryland, considera que o estudo dá um passo em algo já conhecido – a conexão entre ter um mascote e saúde. “Estamos entrando na vida diária da pessoa, e isso é emocionante”, disse ela, que não participou da pesquisa.

Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Faça como o Moizes: Ajude os animais abandonados no Brasil!


O Moizes comprou um Kindle Fire | Tela 7” Multi-Touch Full Color | WiFi. Com o apoio do Radar, 20% dos lucros desta compra serão revertidos para ONGs protetoras de animais no Brasil.

Parabéns, Moizes Batista Ferreira Junior!
Você é oficialmente um protetor dos animais.

Faça como o George: Ajude os animais abandonados no Brasil!


O George comprou um Tablet Asus Transformer Prime TF201-B1-CG | Tela 10.1” | 01GB RAM | 32GB HD | NVIDIA Tegra 3 A110 1.66GHz | Android 3.2 Honeycomb no site www.radarcomprasonline.com.br. Com o apoio do Radar, 20% dos lucros desta compra serão revertidos para ONGs protetoras de animais no Brasil.

Parabéns, George do Nascimento Almeida!
Você é oficialmente um protetor dos animais.

Faça como a Luciana: Ajude os animais abandonados no Brasil!


A Luciana comprou uma Cama Box Solteiro 88x188cm - Umaflex Ametista no site www.radarcomprasonline.com.br. Com o apoio do Radar, 20% dos lucros desta compra serão revertidos para ONGs protetoras de animais no Brasil.

Parabéns, Luciana Wanan!
Você é oficialmente uma protetora dos animais.

Faça como o Nilton: Ajude os animais abandonados no Brasil!


O Nilton comprou um Carrinho Berço Alça Reversível Rover Bege - Prime Baby no site www.radarcomprasonline.com.br. Com o apoio do Radar, 20% dos lucros desta compra serão revertidos para ONGs protetoras de animais no Brasil.

Parabéns, Nilton Mota Nascimento!
Você é oficialmente um protetor dos animais.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Saiba como ajudar os animais abandonados

Ajude os animais abandonados no Brasil.
Para ajudar, conte com o Radar.

O Radar Compras Online - www.radarcomprasonline.com.br - é um site de compras pela Internet que, por sua vez, tem um enorme diferencial em sua missão institucional: AJUDAR OS ANIMAIS ABANDONADOS NO BRASIL.


O foco é a proteção aos animais abandonados, através de doações realizadas mensalmente para quatro ONGs protetoras dos animais e da natureza. Não é apenas uma campanha, mas sim, uma eterna missão. Enquanto houver um animal abandonado, sem ter o que comer e sem ter onde dormir, o Radar persistirá nessa luta. Com a sua ajuda, o Radar ajudará cada vez mais as principais ONGs do país a cuidar destes animais.


O Radar contribui com 20% (vinte porcento) dos seus lucros, exclusivamente para estas ONGs.

Isto significa que, ao comprar qualquer produto no site www.radarcomprasonline.com.br, você estará contribuindo com as doações em benefício dos animais abandonados no Brasil.


As ONGs beneficiadas com as doações do Radar são:

a) UIPA - União Internacional Protetora dos Animais | Site: www.uipa.org.br
b) UPA - União Protetora dos Animais | Site: www.upanimais.org.br
c) SUIPA - Sociedade União Internacional Protetora dos Animais | Site: www.suipa.org.br
d) ONG SOS Animais | Site: www.sosanimais.org.br


Para ajudar, conte com o Radar.
www.radarcomprasonline.com.br


Starbucks adota corante à base de insetos e abre uma crise


A intenção, diz a Starbucks, era das melhores: diminuir o uso de ingredientes artificiais. Mas a decisão de trocar o corante químico da bebida Frappuccino sabor morango por extrato de cochonilha, extraído de insetos, acabou em polêmica para a empresa nos Estados Unidos.

A rede de cafeterias passou a adotar o corante natural em suas bebidas este ano. Mas o método de extração da cor rosa, resultado da trituração de milhares de cochonilhas, não agradou o grupo de consumidores veganos. Os ativistas boicotam qualquer produto de origem animal.

O “suco de inseto”, como tem sido chamado, está sendo apontado como não-vegano em fóruns de discussão e comunidades de adeptos da dieta, como o ThisDishIsVegetarian.com. Os grupos chegaram a propor um boicote à cafeteria, apelidada de “Starbugs”  (trocadilho com “bug”, inseto em inglês). As informações são da ABC News.

A rede chegou a se defender em um comunicado à imprensa. Segundo o texto, “ainda que o Frappuccino de Morango não seja vegano”, o produto faz parte de “um esforço por refeições mais naturais” e que a companhia “se esforça para abarcar todos os tipos de opções alimentares”.

Origem animal

Com o aumento da controvérsia, a empresa admitiu, por fim, ser impossível garantir a venda de algum produto 100% vegetal. “Muitos dos produtos da Starbucks podem ser combinados para criar bebidas livres de derivados de animais; no entanto, não temos capacidade de dar garantias, diante do potencial de contaminação cruzada com outros produtos em nossos locais de funcionamento”, escreveu em comunicado.

Ainda que tenha gerado reações negativas, o uso de extrato de cochonilha não é incomum. O corante é aprovado pelos órgãos de controle de saúde em todo o mundo, como o americano FDA (Food and Drug Administration), e utilizado em iogurtes, sorvetes, recheios de bolachas e cosméticos. A cor vermelha é extraída da fêmea do inseto, originário do México e da América do Sul. Para cada quilo do pigmento, são trituradas 150 mil cochonilhas.

Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

terça-feira, 27 de março de 2012

Denúncias de crueldade contra animais crescem 122%


Crime já é o terceiro no ranking de chamadas feitas ao Disque-Denúncia em Campinas; foram 571 casos em 2011

O número de denúncias anônimas sobre crueldade contra animais cresceu 122,17% no ano passado em relação a 2010 em Campinas. O crescimento coloca o crime em terceiro lugar no ranking de denúncias recebidas pelo serviço Disque-Denúncia, segundo informações do órgão. Apenas em 2012, nos dois primeiros meses do ano, as denúncias de maus-tratos contra animais já somam 93 casos. Com esses dados, o assunto fica atrás de denúncias de crime contra o patrimônio e jogos de azar. Lideram o ranking os casos de violência contra crianças e tráfico de drogas.

Segundo o Disque-denúncia, em 2010 o serviço recebeu 257 denúncias contra esse tipo de crime, o que representou 5,88% do total das ligações. Esse número colocou a violência contra animais no sexto lugar no ranking. Em 2011, o crime de crueldade contra os animais saltou para terceiro lugar, com 571 denúncias — o que representa 13,28% de todos os registros. De acordo com informações da supervisão do serviço, a violência contra os animais está enquadrada em crimes ambientais. O artigo 32 da lei federal 9.605 prevê como crime ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.

Em Campinas, um dos últimos casos registrados de violência contra animais foi no final de fevereiro por uma dona de casa, moradora do Parque Itajaí 2, que teve dois de seus gatos mortos com sinais de envenenamento. A dona de casa e o marido decidiram denunciar o caso porque temiam novos ataques. No final do ano passado, outro caso que chegou a ser investigado pela Polícia Civil foi a de um possível crime de abandono de animais na casa que foi usada como escritório e sede de empresas de parentes do prefeito cassado Hélio de Oliveira Santos (PDT), em Campinas. Na ocasião, não havia ninguém morando na residência, que fica no bairro Nova Campinas, a não ser três cães de raça fila brasileiro — de grande porte. Os animais, posteriormente, foram recolhidos a uma fazenda.

No final de janeiro deste ano, mais de 300 defensores dos animais e representantes de diversas organizações não governamentais participaram de um manifesto de caráter nacional, o Crueldade Nunca Mais. O objetivo dos participantes, mobilizados simultaneamente a outros milhares, em mais de 200 cidades, era o de sensibilizar a sociedade e instigar o poder público a rever a legislação, que prevê punição — considerada branda — a quem pratica maus-tratos contra os animais. Os defensores querem que a pena seja elevada para dois anos de reclusão, no mínimo, para os infratores. Hoje, a lei prevê de três meses a um ano.

Para denunciar, o número do telefone do serviço do Disque-denúncia é o (19) 3236-3040 e funciona 24 horas. A denúncia é anônima.

No início deste ano, conforme apurou a reportagem do Correio, a delegacia estava sem escrivão, e a delegada titular estava de licença. Sem escrivão, as pessoas não conseguiam registrar boletins de ocorrências. E, por falta de autoridades, os policiais não conseguiam efetuar prisões em flagrantes. Atualmente, a delegada retornou ao trabalho e um escrivão foi contratado. A delegada foi procurada, mas não retornou às ligações até a tarde de ontem.

Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

 

Cientistas defendem o fim dos abusos e confinamento dos golfinhos


Não só os primatas. Os golfinhos e as baleias também devem ser tratados como “pessoas não humanas”, com direito à vida e à liberdade, segundo propõem prestigiados cientistas reunidos na conferência anual da Associação Americana para o Avanço da Ciência, a maior do mundo, que se realiza em Vancouver, no Canadá.

Peritos em conservação e comportamento dos animais defendem que estes cetáceos recebam as mesmas considerações éticas que os seres humanos, de acordo com o jornal espanhol ABC. Isto implica colocar um fim à sua casa, ao cativeiro e abusos.

Por este motivo, apoiam a criação de uma Declaração dos Direitos dos Cetáceos.

“A ciência tem demonstrado que a individualidade – a consciência de si próprio – não é uma característica única do ser humano. Isto levanta uma série de desafios”, disse, à BBC, Tom White, professor de ética na Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Os investigadores que estão de acordo com esta corrente de pensamento concluem que, embora não sejam seres humanos, os delfins e as baleias são “pessoas” no sentido filosófico, o que tem importantes implicações.

A declaração, primeiro aprovada em Maio de 2010, assinala que os cetáceos têm direito à vida, não podem ser obrigados a estar em cativeiro nem a ser objeto de maus-tratos, nem a serem retirados do seu ambiente natural.

Da mesma forma, não podem ser propriedade de ninguém. A base de todos é que os golfinhos têm consciência de si mesmos, reconhecem a sua imagem ao espelho. Sabem quem são.

Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

Comercial com áudio em frequência especial para cães é lançado


Eletrizante o comercial para a marca de ração Bakers da Nestlé no Reino Unido criado pela DDB Londres. Uma paródia canina ao hit hollywoodiano “Italian Job” (“Saída de Mestre”). Mas o mais interessante é a estratégia que a marca usou para reveicular este comercial que já tem seis meses de existência.

Remixou o comercial e a nova versão traz sons entre 18 e 20 Khz, inaudíveis para as pessoas mas bem marcantes para os cachorros. Queria ver o teste comparativo dos filmes numa sala de espelhos… Na prática precisa ver se todas as televisões transmitem essa faixa de frequências tão agudas, que estão no limiar humano de audição.


Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

segunda-feira, 26 de março de 2012

Animais ajudam a superar experiências negativas tão bem quanto humanos


Ter uma animal de estimação traz benefícios aos seus donos. Até aí, não há novidade alguma. No entanto, um estudo publicado na edição de março do “Journal of Personality and Social Psychology” foi além e descobriu que conviver com um bichinho satisfaz a necessidade social tanto quanto estar com um melhor amigo humano.

A pesquisa passou por três diferentes etapas. Na primeira, estudou-se como ter um animal de estimação pode influenciar no bem-estar humano. Para isso, os pesquisadores fizeram uma série de perguntas comportamentais para donos e não donos de animais. O resultado já era de se esperar: as pessoas que possuíam um bichinho tinham maior autoestima, se exercitavam mais e tendiam a ser menos solitárias do que os demais.

Procurando sair do óbvio, os pesquisadores partiram para um segundo teste, apenas com os donos de cachorros: o quanto o animal poderia preencher a vida social. Foram repetidas as análises anteriores, mas adicionando perguntas da relação entre o dono e o cachorro, além da avaliação comportamental de ambos. Os resultados comprovaram que os cães que eram mais ativos, menos agressivos e de personalidade mais alegre eram melhores vistos por seus donos –trazendo bem-estar.

No terceiro estudo, os participantes foram induzidos a experimentar sentimentos de solidão e isolamento social ao descreverem situações negativas que passaram em suas vidas. Em seguida, foi pedido para que escrevessem sobre o animal de estimação e o melhor amigo, descrevendo as relações com cada um individualmente. Foi, então, descoberto que os animais podem compensar a negatividade de experiências de rejeição tão bem quanto um melhor amigo humano. Portanto, os animais podem ser grandes aliados em momentos difíceis, ajudando psicologicamente e fisicamente os seus donos.
Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

 

Musicoterapia: Curta um som com seu amigo!


A história da música é muito, muito antiga. Recentemente, foram encontrados na Eslovênia instrumentos musicais, flautas feitas de ossos perfurados, com a data provável de cinqüenta e dois mil anos atrás, mas se depender de biomusicólogos, a história da música pode retroceder até, pelo menos, sessenta milhões de anos quando as primeiras baleias apareceram no oceano: eles partem do princípio que esses mamíferos (e outros) também criam o que chamamos de música.

Foi descoberto no Egito, em 1889, um papiro de cerca de quatro mil e quinhentos anos atrás, que revelava a aplicação de um sistema de sons e de músicas, tanto instrumentais quanto vocais, no tratamento de problemas emocionais e de algumas doenças.

Atualmente, já se sabe que, cientificamente, os sons produzem efeitos benéficos. A utilização de sons com fins terapêuticos é a musicoterapia, ou seja, é a utilização da música ou de seus elementos (melodia, som, ritmo e harmonia), com objetivo de promover mudanças positivas físicas, mentais, sociais e cognitivas em seres com problemas de saúde ou de comportamento.

Pesquisadores da Universidade do Canadá desenvolveram um estudo sobre os benefícios da musicoterapia para os animais. Segundo eles, cães e gatos submetidos a sessões de música, são mais dóceis e alegres do que os demais.

A música calma, harmônica, determina um efeito analgésico ou anestésico. Mozart pode causar efeito antidepressivo, Beethoven estimula sentimentos superiores ou intensos, Bach estimula a introspecção e tem efeito repousante e Vivaldi causa efeito relaxante.
Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

 

sábado, 24 de março de 2012

CAMPANHA: Ajude os animais abandonados no Brasil | TEMA: A perda de um amigo


 

Como lidar com o ciúme entre cães


Ter mais de um cão em casa pode ser uma ótima ideia se seu cãozinho estiver solitário ou precisando de mais brincadeiras e animação. Porém, em muitos casos, ter mais de um cão pode se tornar motivo de estresse quando um deles se torna ciumento, tentando controlar recursos e a aproximação do outro cão.

É comum para as pessoas quando estão acariciando e brincando com um cãozinho, parar o carinho no primeiro ao ver o outro cão se aproximando e passar a acariciá-lo. Normalmente tentamos dividir a atenção entre os dois. Mas na visão do primeiro cão, ele está perdendo sua atenção com a chegada do segundo, e faz uma associação negativa com ele. Outra situação comum é, ao dar um petisco para um cão, “dividir” esse alimento com o outro, parando momentaneamente de alimentar o primeiro. Dessa forma, da próxima vez que o outro cão se aproximar, o primeiro pode demonstrar agressividade, rosnando ou latindo, para afastá-lo e manter aquele recurso que ele tanto deseja (carinho, atenção, brinquedo, alimento). Essas são algumas formas de reforçar o comportamento “ciumento” de alguns cães, associando perdas e situações desagradáveis ao outro cão.

Então, como devemos proceder? Sempre, ao notar a aproximação de outro cão, aumente os carinhos, brincadeiras e petiscos para o primeiro cão. Quando o outro animal se afastar, interrompa o carinho no primeiro. Dessa forma, ele desejará a presença de outros cães, pois percebe que quando outros estão por perto ele ganha mais! Associe o outro cão com atividades prazerosas, tentando alimentá-los, sair para passear e dar petisquinhos somente quando estão juntos. Essa associação positiva vai reforçar o bom comportamento e mostrar que você é um ótimo líder, pois consegue suprir as necessidades dos dois ao mesmo tempo! Para cães que já sabem fazer comandos, trabalhe também pedindo esses comandos aos dois cães, lado a lado, e recompense bastante o trabalho em equipe.

Se houver alguma situação de tensão durante essa aproximação, como um rosnado ou latido, é preciso dar uma bronca para interromper o comportamento errado, falando um NÃO e se necessário utilizando uma ferramenta, como um spray de água ou uma lata com moedas.

Estas são algumas orientações sobre como melhorar o convívio entre cães ciumentos, porém se o seu problema é mais grave ou se já ocorreu algum caso de agressividade, é indicado contratar um profissional com experiência em comportamento animal.

Lembre-se: para evitar que essas situações aconteçam em outros casos, é importante sociabilizar muito bem seu cão com o maior número de animais, pessoas e situações possíveis, ensinar comandos de obediência básica e sempre reforçar positivamente os comportamentos adequados, assim seu cãozinho sempre terá ótimas experiências e se tornará um animal tranquilo, sociável e muito amistoso!

Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)

 

sexta-feira, 23 de março de 2012

Como lidar com agressividade felina


Agressividade em felinos é um dos problemas comportamentais mais comuns que aparece para os profissionais da área como queixa dos proprietários. Então, vamos explicar um pouco dos motivos que levam os gatos a serem agressivos com outros gatos, outros animais e pessoas. De qualquer forma, é preciso lembrar que agressividade é um comportamento normal e natural dos gatos, porque faz parte da sobrevivência.

A primeira dica é evitar ao máximo a situação que causa agressividade. Não fique testando seu gato e nem estimule. Um gato agressivo pode machucar seriamente as pessoas da família e outros animais. Existem alguns tipos de agressividade em gatos e as principais são: por medo, por território e por dor.

Agressividade por medo acontece quando o gato é exposto a um estímulo (pessoas ou animais) que ele percebe como ameaça. Geralmente, aumenta a intensidade quando ele percebe que não tem para onde fugir. Acontece muitas vezes com o gato que não foi sociabilizado corretamente ou que teve algum trauma em algum período da vida. Ele fica acuado, com orelhas para trás e rabo baixo.

Agressividade por território pode acontecer tanto com gatos da mesma casa quanto com gatos de rua. Tudo depende do limiar do território a ser defendido. O foco geralmente é o gato recém-chegado, que é considerado intruso. Mas isso pode começar a acontecer também com pessoas que são consideradas intrusas, por eles. Um bebê que acabou de chegar pode ser uma ameaça.

Agressividade por dor é aquela que aparece quando o gato se sente desconfortável com algum tipo de manipulação. Pode ser uma pisada na pata, puxada no rabo, por exemplo, causando uma sensação desagradável e uma reação de agressividade. Um gato submetido a algum tratamento contínuo também pode começar a apresentar reações agressivas para se defender daquela situação desagradável.

Nos três casos acima, podemos usar consideravelmente o contra-condicionamento e dessensibilização. Isso significa que o dono deve fazer aproximações gradativas do gato com o estímulo que causa medo, por exemplo, usando recompensas (petiscos, brinquedos) quando ele se comporta de uma forma adequada. Assim, logo o gato vai associar o objeto, a pessoa ou outro gato com algo positivo e interessante. Cada vez mais, o estímulo pode ser aumentado, chegando cada vez mais próximo. Em alguns casos, é interessante usar uma caixa de transporte para segurança de todos os envolvidos.

Fonte: UPA - União Protetora dos Animais (www.upanimais.org.br)